7.1.12

Apresentação

Este espaço destina-se à publicação de textos argumentativos e debates dos alunos das turmas A, C, H e O do 10º ano de Filosofia da Escola Secundária S. Maria, de Sintra. Sejam bem-vindos!

16.2.11

O Aborto (a favor)

O aborto nos dias de hoje devia de ser aprovado por todas as pessoas, porque nem sempre se tem a culpa de engravidar, muitas vezes é uma gravidez indesejada, porque se uma jovem for violada e o feto começar-se a desenvolver, ou se o preservativo romper a culpa não é de nem do seu parceiro sexual nem da jovem.

Ainda assim, não concordo que os jovem andem a praticar actos sexuais sem o uso de métodos contraceptivos e depois abortem. Aborto é a morte de um bebé mas que não é desejado e se nascer pode ter muitas complicações na vida pois os pais podem não ter dinheiro para o alimentar ou para tratar dele.

Deste modo, eu sou a favor do aborto quando não se tem condições para cuidar da criança, por violação ou pelos métodos contraceptivos falharem.


Fábio Basílio, nº 9, 10ºA

9.2.11

Aborto (contra)

Bem, para já, acho muito infeliz ter-se chegado ao ponto de este tema ser discutido por haver pessoas que concordam com ele. Eu sou completamente contra o aborto como se pode ver.

Deverá o aborto ser legal? Bem eu penso que não, o aborto não é nada mais nada menos que um assasínio de crianças pensado e premeditado.
Hoje em dia há vários métodos contraceptivos e as pessoas têm de se habituar a ter responsabilidade e pensar, antes de ter uma relação sexual desprotegida, nas consequências que isso pode trazer.

Muitas pessoas podem por objecções tais como uma gravidez devida a uma violação, ou no caso de o filho saber-se vir a ser deficiente.
Bem, eu penso que no caso da violação a mãe não tem culpa, mas isso não implica matar o filho. A mãe tem de ter amor pela criança e se não tiver, dar a criança para adopção, a pais que irão amar essa criança.

No caso da criança nascer deficiente, se a família tratar bem da criança, se a criança for amada, pode-se muito bem ter um filho deficiente. Mesmo que a família não tenha muitas possibilidades financeiras, pode pedir ajuda ao estado e a amigos.

Em conclusão, penso que o aborto não é solução pois não temos o direito de ceifar vidas, ainda por cima quando há outras soluções.

Bernardo Pereira nº3 10ºA

8.2.11

Aborto (a favor)

Problema: Será o aborto um crime?

Tese: Eu sou a favor do aborto, mas apenas em alguns casos mais específicos como violações, deficiências no feto, famílias economicamente debilitadas, falta de condições de habitação, ou de saúde por parte dos pais. E principalmente, apenas até as 10 semanas.

1º argumento: Ás 10 semanas não se trata ainda de uma criança, mas sim de um conjunto de células em desenvolvimento.

2º argumento: Mais vale interromper uma gravidez indesejada, do que essa criança viver na pobreza, em ambientes degradados, sem higiene, e acima de tudo, sem amor e rejeitada.

Objecção: Muitas vezes, ouve-se dizer que o aborto é um crime, pois está a matar-se conscientemente um sere.

Refutação: Contra isso só tenho a argumentar que vale mais impedir um conjunto de células a desenvolver-se, do que “obrigar” uma criança a nascer no meio da droga, álcool, prostituição, mesmo a ser rejeitada, abandonada, ou crescer sem amor. Isso sim, é um crime, deixar uma criança nascer para ser infeliz, mal tratada e abandonada.
Muitas delas acabam em orfanatos, revoltadas por os pais as terem rejeitado. Muitas delas acabam mais tarde por se revoltar contra a própria existência, sentindo-se um erro.
Será esse sofrimento interior e duradouro, melhor e mais correcto que impedir o nascimento deste sere?

Conclusão: Para mim vale mais impedir o sofrimento de uma criança, pois crime é o que muitas delas sofrem. Ninguém merece ser mal tratado, para isso, mais vale nem existir. A vida é para ser vivida, não para ser um desgosto de alguém que sente que a sua existência é de tal modo insignificante, que morrer é a sua única felicidade.

Andreia Dias nº1 10ºA

Redução das turmas nas escolas (a favor)

Tese: Eu defendo a existência de turmas mais pequenas nas escolas como uma forma mais adequada de ensino.

Argumentação: Nas turmas grandes (mais de 20 indivíduos), há muito barulho, se as dividir-mos o barulho diminui, como é óbvio se o barulho diminui, o professor ganha mais espaço para ensinar, e os alunos que assim quiserem terão mais espaço para aprender.

Objecção: As turmas grandes podem ser boas ou más, se as dividirmos de forma a que fiquem equilibradas, os maus alunos poderão vir a ter melhores prestações do que em turmas maiores.
O grande problema é o facto de as escolas não conseguirem manter as turmas pequenas, devido á falta de espaço, tempo, e dinheiro para todas as turmas, como é suposto mantê-las, então?

Refutação: Se os alunos tiverem bons resultados vão tornar-se trabalhadores eficientes, facilitando as promoções na carreira, o que interessa é que os alunos que se tornarão trabalhadores paguem impostos, e que por sua vez paguem os professores extra (dinheiro), as salas de aula extra(espaço).Quando estes dois problemas estiverem resolvidos o terceiro problema, a falta de tempo, deixa de existir.

Conclusão: Turmas pequenas são um pequeno passo para melhorar o sistema de ensino, que têm um efeito muito grande no mercado de trabalho e no resto da sociedade, ou seja turmas reduzidas vão ajudar a sociedade!

Pedro Farinha 10ºA nº21

24.1.11

Pena de morte (a favor)

Existem nos nossos dias prisões sobrelotadas de criminosos perigosos, tais como assassinos, ladrões, violadores. Muitas pessoas defendem que a pena de morte deve ser aplicada nos casos mais extremos de forma a fazer os criminosos pagarem pelos seus crimes. Eu apoio esta decisão pois sou a favor de que alguém que tenha cometido crimes atrozes deveria morrer.

Uma razão para suportar a minha escolha, é o facto de ouvir nas notícias, por exemplo, alguém que mata toda uma família por apenas puro prazer, porque lhe foi divertido fazer aquilo, sendo depois condenado a apenas prisão perpetua, onde o dinheiro dos contribuintes, o nosso dinheiro, paga-lhes refeições, um local para dormir, actividades, etc.

Consigo lembrar-me do caso de Ted Bundy, que violou e matou mais de 100 mulheres. Embora neste caso o réu tenha sido condenado á morte, foi usado injecção letal. Mesmo sabendo que nem toda a dor do mundo poderia fazer passar o réu pela dor que as mulheres sofreram, acho que injecção letal é e foi uma sentença leve. Tal como um imperador uma vez disse “Se eu conseguisse pensar em algo pior que a morte para castigo…”

É claro que existe casos em que a certeza é pouca, sendo que nestes casos a pena de morte está fora de questão sendo aplicado uma pena mais leve, pois mais tarde poder-se-á vir a descobrir que o arguido estava inocente. Mas, se existirem provas concretas, objectivas, e certeza absoluta, e dependendo dos casos a pena de morte deve ser aplicada.

Acho que consoante casos e provas apresentadas se o arguido for culpado de algo que tenha feito de mal para a sociedade deve ser condenado com pena de morte.


Rui Calado nº22 10ºA

Aborto ( Contra )

O tema que eu escolhi foi o Aborto, e é acerca dele que irei falar.
Será que se deve praticar o aborto?
Na minha opinião o aborto não deveria ser praticado, pois penso que é um acto tremendo de uma crueldade sem igual.
Hoje em dia vivemos num país livre, no qual as pessoas podem fazer o que quiserem seguindo a lei; para mim o aborto não deveria ser praticado por várias razões: uma delas é que as pessoas que os fazem estão a ser como “assassinos” sem esse intuito, pois estão a tirar uma vida humana que nem teve culpa de estar a nascer, é quase a mesma coisa que um equipamento indesejado, atira-se para o lixo, por isso eu acho que ao fazer um aborto essa pessoa está a tratar o seu filho como se fosse algo insignificante.
Mas outras pessoas podem dizer que se uma rapariga menor de idade engravidou que podia estar a por em risco o seu futuro como estudante e profissional.
Em relação a isto, eu respondo que ela não tivesse praticado relações sexuais sem protecção, se virmos bem há muitas mulheres que não podem ter filhos e que se esforçam ao máximo para os terem e depois existem outras que os “descartam” assim sem mais nem menos, acho que isso é uma “falta de coração” tremenda e impiedosa.
Sou pois defensor do não ao aborto.
São os bebes que irão ser o nosso futuro e para quê é que nós iremos acabar com ele de uma maneira tão selvagem e indecente.



André Monteiro 10ºC